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Agora sou eu que falo, eu, o leitor
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Todo texto só se tece e se materializa na atualização conferida por quem lê. O texto prefigura seu leitor. A tessitura ganha corpo, em jogo que implica controle do texto e criação do leitor. Imaginação somada à consciência interpretativa, em acepção lógica e afetiva. A ficção narrativa do escritor angolano Pepetela se constitui como nosso objeto de estudo. Em proposta de articulação dialética, tal obra incita o leitor a compor sua fala. No rastro do leitor, investigamos as estratégias construídas para a configuração de uma poética da leitura. Nosso estudo reflete conjuntamente sobre a consciência da produção materializada na obra, seu projeto de inserção do leitor e o papel deste último em implicitude. Ademais, tangencia, no âmbito do diálogo texto e leitor, o projeto de compartilhamento de memórias e formação de repertório instaurado pela escrita romanesca. Analisamos romances cujas estratégias de composição investem em arquitetura de poética da leitura: As aventuras de Ngunga (1981); Mayombe (1980); O cão e os caluandas (2006); Lueji, o nascimento de um império (2015); Se o passado não tivesse asas (2016). Seguindo lição exemplarmente apresentada pelas obras estudadas, são convocados variados parceiros de percurso reflexivo e analítico. No entanto, dialogamos, sobretudo, com a teoria do efeito estético e a antropologia literária de Iser e as problematizações concernentes à dialogia e à polifonia de Bakhtin.
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