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As palavras que eu escrevi na Bíblia: itinerário teológico-literário de leituras (Vol. 2)
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O presente volume da trilogia As palavras que eu escrevi na Bíblia prioriza textos do Novo Testamento, contando com um ensaio, concluído em 2021, sobre José e seus irmãos, de Thomas Mann. Retomo uma perspectiva que está presente no primeiro volume da trilogia: a Bíblia é um livro de excessos. Procurar normas definitivas para quietudes pode desembocar em embaraços hermenêuticos. Deus, em suas muitas faces, continua não sendo fácil no Novo Testamento. Há apelos a corações mansos e bondosos, mas há uma violência que percorre diversas páginas dos textos. A própria visão do paraíso é cheia de sangue, mortes, imprecações, desterros, infernos. O Novo Testamento, ao contrário do que supõe uma hermenêutica protestante tradicional, não resolve os enigmas do Tanak, renomeado como Bíblia Hebraica ou, pior ainda, Antigo Testamento. O Novo Testamento vive de suas próprias intensidades, cria seus percursos, dilacera suas próprias carnes. Não produzo os excessos, que já estão nos textos bíblicos; talvez amplie aquilo que emerge para que a leitura se abra não à verdade do texto, obsessão das hermenêuticas, mas às suas incongruências, aos seus ritmos, aos movimentos que, em parte, ele desencadeou na complexa história da religião. Então não há verdade? Não duvido que exista. Só a cato nas incongruências e ambiguidades, e quando julgo encontrá-la, ela de mim escapa por outros aspectos que o texto carrega. A verdade do texto é sempre uma passagem, nunca a chegada definitiva. Talvez os textos religiosos sejam grandes encruzilhadas que nos convidem a tomar decisão autêntica, sem nos oferecer um padrão e modelo, porque a vida é confusa e os deuses não são fáceis para quaisquer hermenêuticas dos significados plenos.
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