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Dentre os fatos decorrentes da urbanização – aqui entendida como a substituição do ambiente natural por outro técnico, artificialmente construído por meio da atividade social de produção do espaço –, reveste-se de especial interesse para o sociólogo o surgimento de um agrupamento social singular que reivindica o controle do processo de produção do espaço e dos rumos que a urbanização deve seguir, quer dizer, a definição legítima do dever-ser da cidade. Em contexto de urbanização completa da metrópole, da criação de um meio ambiente artificial com o consequente distanciamento da ordem do mundo natural, essa reivindicação está relacionada a uma aspiração ainda maior, a saber, a participação na divisão do trabalho de dominação legítima na instituição da ordem social. Em que medida tal reivindicação e aspiração obtêm êxito e em que bases sociais se funda sua legitimidade? Que parcela do que chamamos ordem social pode ser atribuída às representações, ações e intenções de agentes especializados, portadores de competência cultural singular, atuando no interior de instituições específicas voltadas para o planejamento e a gestão do espaço, isto é, dedicadas à dominação organizada do processo de urbanização?
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