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Caderno felino do suicida
Cód:
2836_9786599435720
teca, nada tem da caretice e do bom mocismo da capital provinciana das araucárias. teca, assim como Bandeira, está farto (e puto) com a falta de ousadia de certas vertentes contemporâneas. Neste Caderno felino do suicida, Teca aponta caminhos (para o leitor e a leitora atentos) de sua poética da terra devastada (que Eliot também vá às favas!), ou seja, seus versos quebrados são antídotos contra o comodismo pequeno-burguês. Como voyeur, o poeta aponta o que vê, mas não apenas as questões do outro, mas aponta para si próprio como se olhasse em um espelho partido. As faces que vê são amorfas.Sob uma névoa de fumaça de cigarro e goles de biritas baratas, a metalinguagem se evidencia de poema para poema de maneira progressiva. Como um cultor do bom gosto formal, Teca passeia pelas impressões do enjambement e qualquer deslize do leitor e da leitora podem ser fatais.Para Teca a poesia é visceral. O bom poema é antropofágico. Leitores e leitoras, deleitem-se com o volume que têm em mãos. Daniel Osiecki
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