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Devir-criança da filosofia
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A infância, enquanto encarnação da própria filosofia, faz desta última uma arte de caçar borboletas. A frase é uma homenagem de Cláudia Castro a Walter Benjamin, às ardorosas caçadas do menino em Berlim. O menino corre atrás da borboleta, encantado. Ela, frágil e doce, foge com rapidez da morte inevitável. A borboleta sabe que vai morrer e, mesmo assim, não se deixa caçar. Mais sabe a iminência da morte, mais livre voa de flor em flor, sem nelas sequer pousar, para evitar o ponto fixo em que possa ser caçada. Mais o menino sabe que não conseguirá pegar a borboleta, mais vive sua vida na busca, mais se torna a própria busca. As personagens pouco contam. Na verdade, a frase de Cláudia é um presente para uma infância impessoal, sem idade, biografia ou pátria. O menino e a borboleta são figuras de uma experiência vital, de um mundo, de uma vida livre impessoal. A frase é também uma oferenda para a filosofia, porque bem entendida, ela é justamente isto: a arte de um encontro tão impossível quanto irresistível que, quando se torna corpo, chamamos infância.
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