Educação Ambiental Empresarial no Brasil
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As empresas, principalmente as indústrias que buscam desesperadamente lucro cada vez maior, sem responsabilidade social e ambiental, é que estão destruindo irreversivelmente o mundo. Em 2007 foi publicada uma pesquisa, gerando mais de 70 mil informações, denominada de Anuário da Gestão Ambiental. Foram obtidos dados de 412 empresas das 500 maiores do Brasil, que representam R$ 900 bilhões e empregam cerca de 1,8 milhão de pessoas. O Efeito Estufa, que tanto assusta o planeta, é causado principalmente pelo excesso de gás carbônico (CO2) na atmosfera, sendo as empresas as responsáveis por sua emissão no meio ambiente. Apenas 28% das empresas de grande porte contam com projeto de redução desse gás. Além disso, a maioria absoluta das empresas não usa fontes alternativas de energia e 85% não utilizam papel reciclado. E pior: 71% delas omitem seu passivo ambiental no balanço publicado à sociedade em jornais de grande circulação. O Anuário aponta que as tentativas de melhoria não passam de projetos teóricos: 40% ainda pesquisam tecnologia para reduzir suas emissões poluidoras e 95% não realizam coleta seletiva de lixo. A reciclagem, além disso, é mais uma forma de ganho com o reprocessamento de seus resíduos. Esses dados preocupantes evidenciam que a pressão pública encabeçada pelos governos e seus órgãos ambientais precisa ser incrementada e que novas leis federais, estaduais e municipais devem ser propostas e sancionadas com o fim de mudar esse estado de coisas. A Educação Ambiental Empresarial no Brasil (EAEB) paralelamente à fiscalização das empresas são duas medidas compulsórias que têm de ser implementadas em todos os níveis de governo. Será que elas estão sendo realmente aplicadas e se mostram eficazes? Quem são os atores sociais envolvidos nessa seara? O que eles vêm fazendo de útil? Qual o papel da universidade? Das empresas? Leia este livro e essas indagações lhe serão respondidas.
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