Elvira, filha de Isaura
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Essa história se passa nos anos de 1880, no Rio de Janeiro. Elvira é uma mulher de mais de trinta anos, filha da ex-escrava Isaura e do senhor Álvaro, que nesse ponto da história, já estão idosos; a terceira filha do casal, vive na Corte, e tem uma vida; voltada à política, ao abolicionismo da escravatura e questões feministas. A primeira mulher empresária no Brasil, é também uma das primeiras a adquirir o título eleitoral. O amor surge em sua vida, na figura de Felipe, advogado recém-chegado da Itália. Após ter salvado a vida de Elvira, os dois têm um pequeno romance, mas por não se sentir completamente disposta a amar, ela pede um tempo a ele. Felipe viaja para Campos dos Goytacazes, onde tem um primo que o aguarda para uma missão jurídica. Gilberto, o primo de Felipe, deseja ganhar na justiça, a fazenda que pertenceu a Leôncio Almeida, e que hoje pertence a D. Isaura, aquela que já foi escrava, alegando ser o filho bastardo de Leôncio. Após sofrer um novo atentado, e ter sua casa completamente destruída por um incêndio, Elvira regressa a casa dos pais em Campos, e durante a audiência da petição de herança, Elvira reconhece Felipe, que advoga a petição do primo, e o acusa de cúmplice, em tentar destruir sua família no tribunal. Depois de perder na justiça o reconhecimento de filho de Leôncio, Gilberto surta, afasta o Sr. Álvaro, Augusto e Miguel da fazenda e mantêm as mulheres, D. Isaura, Elvira e Juliana em cárcere privado, colocando inclusive, D. Isaura no tronco. O final dessa história é surpreendente.
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