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Filho, qual é a sua raça?
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O exercício da escolha de uma criança através de seu perfil étnico - raça/cor -, por si só, já constitui uma das marcas do preconceito racial que estrutura a sociedade brasileira e que, quando menos se espera, se faz presente. Quem são as crianças e adolescentes brancas, amarelas, pardas, pretas e indígenas? A imprecisão de tal critério viola os interesses da população infanto-juvenil, quando o seu uso é feito em um sistema informatizado que busca cruzar automaticamente dados. É preciso assumir: o racismo continua presente na estrutura da sociedade brasileira e reflete-se nas instituições governamentais, que deveriam agir sempre de forma proativa e prospectiva, para a eliminação de toda e qualquer forma de discriminação, especialmente aquelas subliminares, posto que enraizadas no cotidiano, e que, sem o devido enfrentamento, permanecerão subsistindo com aparente naturalidade. Para modificar essa realidade, é necessário que o Estado tenha atitude, afirme o preconceito de nossa sociedade, que não se limita à questão racial, e na adoção reproduz-se na tentativa de os habilitados mascararem e esconderem a filiação adotiva, buscando semelhanças físicas em seus filhos. Exatamente nesse ponto, há o encontro de preconceitos: racismo e adoção. A adoção deve ser um tema obrigatório a ser debatido nas escolas, quebrando-se preconceitos, na esperança de chegar o dia em que uma real e verdadeira mudança cultural se instalará, desconstruindo-se a visão de que as famílias verdadeiras são apenas as biológicas e monocromáticas. Somente alcançando o coração das crianças é que conseguiremos fazer brotar e germinar o ideal de que somos pessoas, famílias, independentemente da cor, e sempre unidos pelo amor, para que as futuras gerações possam, finalmente, conviver livres de todo e qualquer preconceito que assola a nossa humanidade.
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