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Governados por quem? - História das plutocracias no Brasil
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Tradicionalmente, a História do Brasil foi contada por um viés conservador. Até meados do século XX, sob o prisma positivista, predominava nos livros o papel exercido somente pelas elites (governantes em modo geral). Era predominantemente a elite escrevendo sobre o seu papel para ela mesma ler e reforçar seus estereótipos. Todos que escreviam em contrário eram perseguidos e tinham seus meios de difusão fechados. Assim, ocorreu com diversos militantes anarquistas e comunistas na passagem do século XIX para o XX. Os considerados clássicos do pensamento social brasileiro não possuem nenhuma crítica contundente ao racismo e ao patriarcalismo, por exemplo. Da década de 1960 em diante, alguns novos estudos falaram de classe social e produziram críticas contundentes ao regime capitalista. Mas ainda assim, os clássicos continuaram sendo os mais conservadores, pois atendiam aos interesses dos governantes. Muitos excelentes trabalhos críticos foram relegados ao ostracismo na academia. Pretendemos com esse livro não nos tornar um clássico do pensamento social brasileiro, pois sabemos que isso não é possível para um autor negro, de origem pobre, que forjou sua visão de mundo vivendo em Vigário Geral, São João de Meriti e Irajá (subúrbio carioca), tendo de começar a trabalhar aos 12 anos de idade e sofrendo discriminação racial e capitalista ao longo da vida. Para piorar, vão dizer os defensores dos clássicos: esse livro tem uma orientação filosófica anarquista. Com efeito, nossa história de vida nos impele a apresentar aqui uma interpretação absolutamente antagônica às dos clássicos. Essa obra, portanto, não está sendo escrita para homens, beges, ricos, abastados lerem, mas para o pobre, o negro, a mulher, os discriminados em geral. É a opinião destes que interessa ao autor. Sejam bem-vindos e boa leitura!
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