O espectro de Lukács
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Na abertura do Manifesto Comunista. Karl Marx e Friedrich Engels proclamaram: Um espectro ronda a Europa – o espectro do comunismo. No original em alemão o texto diz: Ein gespenst geht in Europa – das Gespenst des Kommunismus. Muito antes. entre 1599 e 1601. William Shakespeare abriu Hamlet com o espectro [Ghost] anunciando uma estranha com-oção em nosso Estado. Espectros [Gespenst. em alemão] significam provocações e prenúncios de comoções pessoais ou sócio-históricas. É nesse sentido que consideramos o pensamento vivo do último Lukács (1955-1971). com suas reflexões sobre a estética. ontologia do ser social e a crítica do capitalismo manipulatório. o espectro que anuncia no século XXI. os elementos primordiais da profunda crise ideológica do sistema global do capi tal. o estranhamento e o sociometabolismo da barbárie que caracterizam hoje a fase de decadência histórica do capitalismo manipulatório. O livro O espectro de Lukács: Política. Estética e Estranhamento na Era da Barbárie Social. organizado por Giovanni Alves e Ariovaldo Santos. é produto das atividades do Colóquio Internacional Lukács e o século XXI (50 anos sem György Lukács (1971-2021). realizado na Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Campus de Marília. de 3 a 4 de junho de 2021. Esta fundamental coletânea que visa contribuir para o esforço de refletir sobre vários aspectos da obra do último Lukács (1955-1971) e traze-lo a discernir os elementos essenciais da crise do nosso tempo histórico para além da mera crítica da economia política.
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