Os Últimos Dias de Lampião e Maria Bonita
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Ambientado na região árida e selvagem do Nordeste do Brasil, Os últimos dias de Lampião e Maria Bonita narra a história verídica de um bando nômade de cangaceiros, que dominou a região de 1922 a 1938. Liderados por Lampião, uma personalidade carismática, eles roubavam os ricos, mas ajudavam os pobres, que os admiravam e temiam. Os cangaceiros mantinham sua aura de invencibilidade e poder com as vitórias constantes em confrontos violentos com as volantes, as forças policiais dos sete estados do sertão. Lampião, um jovem cego de um olho que decidiu vingar o assassinato do pai, demonstrou ser um líder nato, um homem corajoso e um estrategista brilhante. Em 1925, Lampião comandava o maior grupo de cangaceiros do Brasil. Chamado de o rei do cangaço, Lampião tinha tudo que poderia desejar: inteligência, dinheiro, carisma e sorte. Exceto amor, até encontrar Maria Bonita. Ao som da música Mulher rendeira, Tu me ensinas a fazer renda e eu te ensino a namorar, os cangaceiros caminhavam pelas extensas áreas do sertão, em meio a uma paisagem de uma beleza agressiva, com seus arbustos de espinhos e cactos. Presa em um casamento infeliz quando conheceu Lampião, Maria Bonita não hesitou em partir com ele em uma aventura que a transformou na rainha dos cangaceiros. Lampião e Maria Bonita, os famosos heróis do sertão, foram, durante anos, os bandidos mais procurados do País. O excelente romance de estreia de Victoria Shorr relata a história de Lampião e Maria Bonita, com momentos que alternam o presente e o passado. O leitor envolve-se com as reflexões e dramas de Maria Bonita diante da vida que escolheu e cujo final estava claro desde o início. Os últimos dias de Lampião e Maria Bonita descreve também os épicos dias finais de Lampião no mês de julho, seu mês fatídico, em um esconderijo à margem do rio São Francisco, quando, cercado pela polícia, sua sorte lendária não o protegeu. Lançada originalmente nos Estados Unidos, a obra mereceu resenha muito elogiosa publicada no New York
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