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Tráfico & Traficantes na ilegalidade-O comércio proibido de escravos para o Brasil (c.1831-1850)
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Quem eram os traficantes de africanos escra­vizados? Como se dava a sua participação no negócio nefasto de compra e venda de seres humanos? Qual a sua inserção na sociedade? Depois das manifestações do Black Lives Matter após o assassinato de George Floyd, nos EUA, e da derrubada da estátua do traficante Edward Colston, em Bristol, na Inglaterra, em 01/01/2020, tais perguntas estão na ordem do dia. E sendo o Brasil a principal nação escravista das Américas, respon­sável pela importação de mais de cinco milhões de africanos em mais de 300 anos de tráfico, as respostas tornam-se ainda mais urgentes. Os capítulos de Tráfico e traficantes na ilegalidade aju­dam a responder essas questões. Outras obras haviam estudado as redes de traficantes na América lusa e no Brasil independente. Mas o livro que o leitor tem em mãos avança em relação a esses trabalhos pioneiros. O escopo geo­grá­fico (Sudeste e Nordeste) corresponde às duas prin­cipais zonas brasileiras desse tráfico. De Per­nam­buco, da Bahia e do Rio de Janeiro, a coletânea lança luz sobre as trajetórias de alguns desses perso­nagens até os mais altos postos da hierarquia negreira. O período escolhido, o século XIX, também corresponde a um momento crítico da história do Brasil. Foi nesse período que traficantes cons­truí­ram os principais estratagemas para burlar a repres­são inglesa. Depois de 15 anos do aprendizado da ilegalidade (1815-1830), quando o tráfico ao norte do Equador já era ilegal, organizou-se o esquema criminoso nacional que permitiu a continuidade do comércio transatlântico de africanos escravizados por pelo menos 19 anos (1831-1850) e, em alguns casos, além. Os textos falam ainda de outros temas. Por exemplo, a construção de portos clandestinos por onde chegaram milhares de africanos todos os anos; as trajetórias de ascensão econômica e social dos participantes desse infame comércio e os investimentos oriundos desse dinheiro em outras ativida­des, uma abordagem, aliás, que a historiografia brasilei
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