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Crônica trovada da cidade de Sam Sebastiam e Cantata da cidade do Rio de Janeiro
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Cecília Meireles aspirava conceber um romanceiro integral da cidade do Rio de Janeiro com a mesma profundidade com a qual escreveu seu clássico Romanceiro da Inconfidência. Para isso, pesquisou atentamente os quatros séculos do Rio de Janeiro. Por conta da enfermidade que a acometeu ao fim de sua vida, o plano acabaria interrompido. O viúvo da poeta, o Prof. Heitor Grillo, levaria à editora José Olympio após a morte da escritora os papéis com os primeiros 20 poemas que Cecília chegou a escrever, nos quais ela versa o período de fundação da cidade. Desta maneira, postumamente, em 1965, sairia Crônica Trovada da cidade de Sam Sebastiam no quarto centenário da sua fundação pelo Capitam Mor Estácio de Saa.A edição agora publicada pela Global Editora traz, além dos poemas de Crônica trovada, outro conjunto de versos de Cecília dedicados à sua terra natal intitulado Cantata da cidade do Rio de Janeiro. As aquarelas de Johann Moritz Rugendas selecionadas para integrar a presente edição estão em plena sintonia com os versos de Cecília, graças ao seu movimento e sua riqueza de detalhes. Também faz parte desta edição o texto Cecília, de autoria de Carlos Drummond de Andrade, que fora publicado na edição de 1965.A organização e a apresentação desta edição são assinadas pela Profa. Dra. Anélia Montechiari Petrani, que em seu texto define que a leitora e o leitor da poesia de Cecília Meireles são agora agraciados com esta publicação inédita da Crônica trovada e da Cantata, compiladas em volume único, em trabalho editorial muito bem cuidado, o que se verifica pelo apuro com que foram feitas as transcrições dos originais e escolhidas as ilustrações do livro. A reunião desses dois poemas representa, passados 50 anos de sua escrita, bem mais que a rememoração do motivo inicial do projeto. À homenagem à cidade do Rio se une a homenagem aos poetas, que se distanciam de impressões da geografia física, das razões que a história cria para contar os feitos dos homens e heróis, e podem
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