Direito Material e Processual do Trabalho - Feminismos, trabalho e epistemologias insurgentes
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Nas margens encontramos pessoas sobreviventes do contexto opressor e desigual contra o qual lutam. Suas batalhas visam oferecer um novo olhar sobre o que combatem: o lugar de privilégio dos que constroem conhecimento sobre eles mesmos, pois sabem que a vida subalterna não é uma obra de arte famosa. Nesta edição, os debates selecionados pelo edital para as oficinas de artigos foram centrados na discussão sobre a complexa relação de feminismos e trabalhos. O gênero não é um único elemento de construção das opressões dentro de uma sociedade patriarcal e de classes. Então, para isso foram tensionadas perspectivas dos feminismos decolonial, queer, marxista, ecofeminista para problematizar as opressões que estão intercruzadas e interdependentes entre si. Não basta estabelecer um olhar para problematizar o gênero se as estruturas sociais se mantêm. As construções feministas ensinam sobre a necessidade de questionar ao nível epistemológico e quem detém os controles dessa produção. Por isso que a obra se intitulada Trabalho, feminismos e epistemologias insurgentes, pois é nessa relação que se estruturam as problematizações autorais discutidas a seguir. O intuito deste livro em repercutir trabalho, gênero e feminismos é de se unir às lutas globais para acabar com o sexismo, a exploração sexista e a opressão, mas gravando na alma de cada pessoa que participou a ideia de bel hooks, de que o feminismo é para todo mundo, é visionário, e é uma política sábia e amorosa.
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